terça-feira, 13 de abril de 2010

Uma decolagem sem para quedas.


Fecho minha página do Orkut, até as pesquisas escolares eu me esqueço de salvar,
dou esc em todas as minhas conversas, desligo o computador, ligo o mp3,
coloco os fones de ouvido, sento na cama, cruzo minhas pernas, e derrepente desmorono em lágrimas, sinto o frio que entra na madrugada pela greta da janela do meu quarto, a ponto de quase gelar as minhas lágrimas, reflito e me faço diversas perguntas, que me levaram a uma mesma resposta no final...
Porque? Porque comigo? Porque isso tá acontecendo? Eu não mereço isso, e infinitas mais.
Pode até ser que o horário não coincida, mas querendo ou não isso ja aconteceu com você e disso,
eu tenho certeza, por que constantemente passamos por desilusões, por mais que criemos, uma fortaleza com mil soldadinhos de chumbo, que tentem nós impedir de errar, parece que em momentos como estes nos tornamos gigantes na força e passamos por cima de tudo, pra encarar esse tal do amor, de frente, e como diz o antigo ditado:" Quanto maior a subida, pior a queda."
E que esse é um dos ditados mais certos do mundo eu não tenho mais duvidas, todos os momentos são tão bons, que nos elevamos a niveis, inacreditaveis e é aí então que percebemos que nos tornamos menores e mais frageis, que os soldadinhos de chumbo que destruimos,
e na hora de descer do avião do sonho, para a terra da realidade, esquecemos do para quedas, e ficamos incoscientes. Acordamos em um hospital, cujo o nome da médica é experiência, que nos diz que aos poucos iremos nos recuperar da queda e nos dão até algumas contra indicações, que são seguidas até que encontramos outro avião em nossa frente, que nos faz decolar, e sucessivamente cair denovo, ou não. E isso acontece continuamente como um ciclo inacabavél, como um filme de um cd arranhado, que repete constatemente a mesma faixa.
Stop!

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